Dentre os vários aspectos relacionados a segurança do paciente, a prevenção de efeitos adversos (EA) dentro do ambiente de terapia intensiva tem sido alvo de vários estudos recentes. Neste estudo francês que avaliou 3611 pacientes em 12 UTIs, os autores relatam que 39,2% dos pacientes apresentaram pelo menos 1 EA e que o número médio de EA por paciente era de 2,8. Seis EAs foram associados a morte: infecção relacionada ao cateter, bacteremia por outras causas, pneumonia, infecção profunda e/ou de sítio cirúrgico, pneumotórax e sangramento de trato gastrintestinal.
Os achados desse estudo enfatizam ainda mais a necessidade de se criar uma cultura de prevenção dentro de nossas UTIs e tornar a nossa prática diária mais segura para os nossos pacientes.
Cássia Righy
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