1. preguiça
mesmo com a virtude de estudar e saber as evidências, o profissional apresenta apatia e inatividade no combate à PAV: falha em aderir a guidelines e bundles, como não lavar as mãos;
2. gula
prescrever antibióticos do mais largo espectro e/ou manter antibióticos empíricos quando se pode reduzir espectro após resultados de culturas;
3. orgulho
sabemos da possibilidade de reduzir significativamente ou mesmo eradicar infecções nosocomiais e os instrumentos podem ser simples e estão nas nossas mãos, mas ficamos esperando novas tecnologias ou admitimos que realmente existe interação entre micróbios e hospedeiro que não conseguimos evitar - frequentemente os erros são nossos e não culpa da gravidade dos pacientes;
4. luxúria
Medicare e Medicaid querem realizar irreal benchmark de completa erradicação da PAV entre instituições - mas não se coopera para dar benefícios a quem está se esforçando;
5. raiva
muitos centros nos EEUU estão arrancando os cabelos com a decisão súbita arbritária dos convênios de saúde de suspender pagamentos por algumas ocorrência de eventos adversos nos hospitais, como infecção do trato urinário com cateterização ou sepse por cateter venoso e futuramente PAV - isto pode causar falso e desonesto relato de infecções nosocomiais nos hospitais ao NNISS;
6. avareza
PAV não tem definições claras nos diversos centros e não parece haver relato total de infecções externamente - a tendência é de se economizar para firmar o diagnóstico de PAV (clínica, laboratório, coleta de culturas e broncoscopia);
7. inveja
não se pode criar uma competição desenfreada entre os centros com picuinhas de números e taxas, que podem gerar inveja, competição e brigas - é mais importante reduzir e se comparar com seu passado, e claro, salvar mais vidas.
CONDUTAS ACERTADAS:
1. educação
2. prevenção
3.diagnóstico precoce e com boa acurácia
4. antibioticoterapia empírico apropriada
André Japiassú
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