A hipertermia maligna é uma
afecção hereditária e latente, caracterizada classicamente por uma síndrome hipermetabólica
em resposta à exposição aos anestésicos voláteis (halotano, enflurano,
isoflurano, sevoflurano e desflurano) e/ou succinil-colina. O quadro clínico
inclui hipertermia, rigidez muscular, instabilidade hemodinâmica (hiper ou
hipotensão arterial), sudorese profusa, taquicardia, taquipnéia, elevação do
CO2 exalado e rabdomiólise associados a elevação da CPK e mioglobina
plasmáticas. O tratamento consiste em suporte clínico e uso de dantrolene.
Flávio E. Nácul
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